Em fábrica localizada em Senador Camará, trabalhadores, inclusive adolescentes, demonstram as etapas de construção de tubo utilizado na distribuição de água na Capital Federal. Lâmina metálica é colocada numa guilhotina. A chapa cortada é posta em volta de estrutura de ferro semicircular. A peça é içada por por cabos e, guiada pelos operários, transportada para junto de outras peças, onde é feita a soldagem. Trabalhadores operam uma calandra para a curvatura de cinta de ferro que é soldada para reforço da peça. Montam e prendem arcabouço de arame no interior da peça. Operam máquina que confecciona anéis de ferro que são presos por rebite para formar a alma do tubo. Ajustam braçadeiras à peça que é colocada horizontalmente, por um guindaste, em grande armadura de ferro. Encaixe da parte superior da armadura e aperto dos parafusos. Guindaste coloca o conjunto sobre estrutura que, ao ser acionada, o faz girar em velocidade acelerada, possibilitando que o concreto despejado por uma betoneira, que se movimenta no interior do cilindro, seja uniformemente distribuído através da centrifugação. Com rodos, funcionários retiram excesso de água do interior do cilindro e, com um bastão de ferro, fazem o acabamento em uma das extremidades do tubo. A armadura é retirada e o tubo é colocado por guindaste na posição vertical e é "vestido" pela alma de ferro. O conjunto é envolvido pelas duas metades de nova armadura que é aparafusada. É colocado concreto numa caçamba que é içada. O concreto é despejado para formar o revestimento externo do tubo. Tubos prontos são examinados por funcionários. Muitos tubos dispostos num espaço a céu aberto. Técnicos inspecionam o maquinário da usina.