RUÍNAS PÓS TERREMOTO NO MARROCOS

Sinopse/Enredo

Na noite de 29 de fevereiro de 1960, o porto do mar marroquino de Agadir foi sacudido por um terremoto e varrido por um maremoto que causaram a destruição total da cidade. Foi, recorda-se, uma das maiores tragédias da história da humanidade nos tempos modernos. Mais de 12 mil pessoas morreram em condições trágicas em Agadir. Dois anos passados, grandes áreas de Agadir ainda estavam cobertas de ruínas, aguardando o lento trabalho de reconstrução. Outras partes da cidade provavelmente permaneceriam como estavam, isto é, em ruínas, pois vários engenheiros e geólogos consideraram regiões onde outrora existiam luxuosos hotéis e "villas" particularmente sensíveis a tremores de terra. Por isso, não valeria a pena reconstruir. Agadir, evacuada dois dias após o desastre, virou uma cidade morta. Prédios danificados enfeiaram o centro comercial onde funcionavam agências de turismo e de companhias de navegação. O cenário mais desolador, porém, foi encontrado no bairro chamado Talborit, onde vivia a população muçulmana da cidade. Muitos dos residentes desta parte da cidade viviam em tendas e cabanas localizadas nas colinas, fora da cidade propriamente dita. Entretanto, em outras partes da cidade, a tarefa de reconstrução se desenvolvia em grande velocidade. No dia primeiro de maio, um grupo de arquitetos franceses começou a dirigir a reconstrução de Agadir. Não se trabalhou, porém, nos locais cobertos por escombros, pois havia ali perigo de novos terremotos. Segundo anunciou o governo, o trabalho teria de ser completado no espaço incrivelmente curto de três anos. Nos locais em que novos prédios e casas seriam construídos, a tarefa de remoção dos escombros vinham se processando há semanas. Centenas de operários dela participaram, trabalhando sem compensação financeira. Uma vez por semana, suas esposas iam ao mercado central onde lhes eram fornecidos alimentos para as famílias. (Baseado em EE19620509)