COMBATE À LEPRA NO BRASIL
Sinopse/Enredo
A lepra no Brasil e as medidas para o seu combate. Mapas e pinturas sobre o período colonial ilustram o histórico da doença: a sua chegada no século XVI; o primeiro asilo para leprosos em 1714, fundado pelo padre Antônio Manuel em Recife; o primeiro regulamento brasileiro para o combate à doença, em 1741; ano também da fundação, por Gomes Freire de Andrade, do asilo que deu origem ao antigo Hospital dos Lázaros do Rio de Janeiro - hoje o Hospital Freire Antônio, administrado pela Irmandade da Candelária. O antigo asilo de Sabará, em Minas, cujas acomodações são manicômio e prisão para leprosos. Na mesma cidade, um sanatório oferece conforto às pessoas que podem pagá-lo. O atendimento médico, os leitos, o repouso e o convívio entre pacientes com o mau de Hansen, reflexo da ação científica da Inspetoria de Profilaxia e Combate à Lepra e Doenças Venéreas, instaurada em 1920 e responsável pela criação de dez leprosários no Brasil. Porteira, prédios e jardins do Hospital Colônia de Curupaiti, no Rio. Prédios e instalações de alguns leprosários brasileiros. O censo aferido por médicos e agentes que, mesmo a cavalo, visitam as moradias dos doentes para examiná-los com materiais apropriados. A Colônia Santa Isabel em Belo Horizonte: leprosário dividido em áreas para contaminados e saudáveis; instalações administrativas da prefeitura; vila residencial para doentes com casas coletivas e para casais; locais para crianças, idosos e atividades culturais; o hospital e enfermaria. As modalidades de exames e procedimentos clínicos em pacientes e as atividades esportivas como futebol e basquete entre os doentes. Na zona rural, atividades remuneradas como a criação de gado leiteiro, serviços manuais e o cultivo da terra. A prática religiosa em uma Igreja Católica, com oração de fiéis e a catequese de crianças. A escola para meninos e meninas que habitam a Colônia. O trabalho nos dispensários existentes pelo país, destinados ao tratamento dos enfermos não contagiantes e à vigilância dos que convivem ou conviveram com contagiantes. Uma criança é examinada em seu próprio domicílio e, num consultório, médico e assistentes utilizam instrumentos específicos para examinar paciente. A entrega de filhos de casais leprosos à adoção; e os exames e cuidados em crianças nos berçários dos preventórios, instituições mantidas pela Sociedade de Assistência aos Lázaros. O ensino de corte e costura para moças, o aprendizado agrícola para meninos, e o ensino profissionalizante para os jovens rapazes que deixam os preventórios. Meninas e meninos assistidos pelas iniciativas de combate à lepra brincam em campo aberto.Código: 011965
Data: 1946
Local: Rio de Janeiro / DF / Brasil
Direção: Mauro, Humberto
Companhia produtora: Serviço Nacional de Lepra; INCE - Instituto Nacional de Cinema Educativo
Fotografia: Vasconcelos, Genil
Cromia: BP
Duração: 14min
Gênero: Documentário
Assuntos: Saúde, Hospital, Assistência Social, Filantropia, Hanseníase, História, Manuel, Antônio, Andrade, Gomes Freire de, Hospital dos Lázaros do Rio de Janeiro, Hospital Freire Antônio, Rio de Janeiro - DF, Irmandade da Candelária, Asilo de Sabará - MG, Manicômio, Presídio, Inspetoria de Profilaxia e Combate à Lepra e Doenças Venéreas, Hospital Colônia de Curupaiti, Rio de Janeiro - DF, Censo, Colônia Santa Isabel, Belo Horizonte - MG, Esporte, Futebol, Basquete, Trabalho, Fazenda, Pecuária, Igreja Católica, Escola, Criança, Sociedade de Assistência aos Lázaros, Ensino
Categorias: Curta-metragem / Não-ficção / Nacional / Sonoro